terça-feira, 28 de agosto de 2012

Paulo Leminski

Meio dia, um dia e meio, meio dia, meio noite, metade deste poema não sai na fotografia, metade, metade foi-se.
Mas eis que a terça metade, aquela que é menos dose de matemática verdade do que soco, tiro, ou coice, vai e vem como coisa de ou, de nem, ou de quase. 
Como se a gente tivesse metades que não combinam, três partes, destempestades, três vezes ou vezes três, como se quase, existindo, só nos faltasse o talvez. 

Paulo Leminski

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