segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 1, 1-18

 Evangelho - Jo 1, 1-18


A Palavra se fez carne e habitou entre nós.


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 1, 1-18


1No princípio era a Palavra,

e a Palavra estava com Deus;

e a Palavra era Deus.

2No princípio estava ela com Deus.

3Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez

de tudo que foi feito.

4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens.

5E a luz brilha nas trevas,

e as trevas não conseguiram dominá-la.

6Surgiu um homem enviado por Deus;

Seu nome era João.

7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz,

para que todos chegassem à fé por meio dele.

8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz:

9daquele que era a luz de verdade,

que, vindo ao mundo,

ilumina todo ser humano.

10A Palavra estava no mundo

- e o mundo foi feito por meio dela -

mas o mundo não quis conhecê-la.

11Veio para o que era seu,

e os seus não a acolheram.

12Mas, a todos que a receberam,

deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus

isto é, aos que acreditam em seu nome,

13pois estes não nasceram do sangue

nem da vontade da carne

nem da vontade do varão,

mas de Deus mesmo.

14E a Palavra se fez carne e habitou entre nós.

E nós contemplamos a sua glória,

glória que recebe do Pai como filho unigênito,

cheio de graça e de verdade.

15Dele, João dá testemunho, clamando:

'Este é aquele de quem eu disse:

O que vem depois de mim

passou à minha frente,

porque ele existia antes de mim'.

16De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça.

17Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a

verdade nos chegaram através de Jesus Cristo.

18A Deus, ninguém jamais viu.

Mas o Unigênito de Deus, que está

na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer.

Palavra da Salvação.

Os olhos

''São os olhos, exatamente os olhos, que eu mais ouço. A vida tem me ensinado, durante a jornada, que as palavras muitas vezes mentem. Os olhos, geralmente, não desmentem o que diz o coração."

Ana Jácomo



segunda-feira, 22 de novembro de 2021

O amor não morre, se desloca.

O tempo.

"O tempo não é uma medida. Um ano não conta, dez anos não representam nada. Ser artista não significa contar, é crescer como a árvore que não apressa a sua seiva e resiste, serena, aos grandes ventos da primavera, sem temer que o verão possa não vir. O verão há de vir. Mas só vem para aqueles que sabem esperar, tão sossegados como se tivessem na frente a eternidade."

Rainer Maria Rilke

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

O Bem e o Mal

Luiz Antonio Sampaio Gouvea,

A maldade existe! Ela é a expressão dos mais sórdidos sentimentos humanos. É destrutiva de todos em tudo. Intriga, mente, falseia, incita a discórdia  e se compraz na destruição. Põe pai contra filho e filho contra pai. Inspira a crueldade,  como se fosse virtude ser cruel. É certo que os maus fazem parte da vida e há quem diga não houvesse o bem sem o mal. Um é valor, outro, desvalor. Faz-se o mal fingindo o bem. A malícia é o seu instrumento de ação. É sobretudo a traição, o seu arremate. Que se desmancha em falsos sorrisos jamais assertivos do engodo ou da pilhagem que se pode consumar. O maldoso jamais se dirá afastado do bem. Sempre procurará alinhar-se à maldade, fingindo o bem. Creia! O  mal está a nosso lado e o traidor pode ser um amigo. Mas o ponto que faz a grandeza do bem está em justamente mostrar-se superior ao mal. Pontuar os caminhos da vida com a perseverança no bem. É nisto que se consuma a insignificância do mal. Ele sucumbe ante à superioridade do bem. É esta a história de mistérios da condição humana.

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Lenda árabe/judaica sobre amizade

Diz uma linda lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem discutiram. O amigo ofendido, sem nada dizer, escreveu na areia:

HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO.

Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra:

HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA.

Intrigado, o amigo perguntou:

Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora que te salvei, escrevestes na pedra?

Sorrindo, o outro amigo respondeu:

Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar. Porém quando nos faz algo grandioso, devemos gravar na pedra da memória e do coração; onde vento nenhum do mundo poderá apagar.