(...) Amor dos meus amores,
terra pura,
quando volte
irei correndo à tua proa
de embarcação terrestre,
e assim navegaremos
confundidos
até que tu me cubras
e eu possa contigo, eternamente,
ser vinho que regressa em cada outono,
pedra de tuas alturas,
onda de teu marinho movimento!
Pablo Neruda, in: Tercer libro de las odas
(tradução Thiago de Mello)
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Paraty. 2011. Fotografia © Leonora Fink |