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terça-feira, 31 de julho de 2012

Intuição

Intuição, em psicologia, é um processo pelo qual os humanos passam, às vezes e involuntariamente, para chegar a uma conclusão sobre algo. Na intuição, o raciocínio que se usa para chegar a conclusão é puramente inconsciente, fato que faz muitos acreditarem que a intuição é um processo paranormal ou divino. Seu funcionamento e até mesmo sua existência são um enigma para a ciência. Apesar de já existirem muitas teorias sobre o assunto, nenhuma é dada ainda como definitiva. A intuição leva o sujeito a acreditar com determinação que algo poderá acontecer.

Bergson (1859 - 1941)

Intuição significa para Henri Bergson apreensão imediata da realidade por coincidência com o objeto. Em outras palavras, é a realidade sentida e compreendida absolutamente de modo direto, sem utilizar as ferramentas lógicas do entendimento: a análise e a tradução. Isto é, a intuição é uma forma de conhecimento que penetrar no interior do objeto de modo imediato sem o ato de analisar e traduzir. A análise é o recorte da realidade, mediação entre sujeito e objeto. A tradução, é a composição de símbolos linguisticos ou numéricos que, analogamente a primeira, também servem de mediadores. Ambas são meios falhos e artificiais de acesso a realidade. Somente a intuição pode garantir uma coincidência imediata com a realidade sem símbolos nem repartições.

Einstein

"Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis do Universo - o único caminho é a intuição" - frase atribuída a Albert

Peirce (1839 - 1914)

Opondo-se diretamente a Descartes, Charles Sanders Peirce nega que tenhamos o poder de conhecer de maneira imediata ou intuitiva nossos próprios pensamentos (autoconhecimento). Para Peirce, o conhecimento de um pensamento é a interpretação do mesmo em outro pensamento. Nessa interpretação, o pensamento interpretado pelo pensamento posterior é signo-pensamento, e o pensamento que interpreta o pensamento anterior é interpretante.

Em Sociologia

Para a Sociologia intuição é considerada uma das Fontes da verdade utilizada por milhares de anos para trazer orientação e explicar fatos ao homem. Como conceito, a intuição é definida como a capacidade de perceber, discernir ou pressentir uma explicação independentemente de qualquer raciocínio ou análise. A intuição pode ser responsável pela elaboração de hipóteses que posteriormente poderão ser comprovadas ou não. Ela não é satisfatória como fonte de conhecimento pela dificuldade de ser testada.

Em Ontopsicologia

Sem ir contra o quanto dito por Henri Bergson, para a Ontopsicologia a intuição é o nexo entre o ser que somos (Em Si ôntico) e o Real, em sentido físico, ontológico[3].
Ela afirma que, substancialmente, há reversibilidade entre ser e saber e a intuição é a visão direta do projeto formalizado ou sublimado pelo Em Si ôntico (essência formal do homem) em situação histórica. Tal projeto, ou imagem, denomina-se Eu a priori[4].
A cada momento da vida de um homem há uma só ação ótima, e esta é refletida como Eu a priori, porque é justamente o projeto formalizado ou sublimado pela pulsão ôntica. A intuição é precisamente a visão desse projeto.