Examinar, reverente, uma caixa de ébano
Depois de passados os anos;
Remover o aveludado pó
Ali deixado pelos verões.
Trazer, sob a luz, uma carta
Pelo tempo esmaecida,
Perscrutar a letra pálida
Que nos aqueceu, feito vinho.
Entre os guardados talvez se encontrem
A corola fanada de uma flor,
Colhida por mão nobre e fértil
Certa manhã, muito longe,
Ou caracóis de frontes,
Por nossa constância olvidadas;
Talvez um antiquado adorno
Em perdidas vestes usado.
Depois, tornar a guardar essas coisas
E voltar aos afazeres,
Como se a pequena caixa de ébano
Não nos dissesse respeito.
(Emily Dickinson, trad. Ivo Bender)
Mostrando postagens com marcador Emily Dickinson. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Emily Dickinson. Mostrar todas as postagens
domingo, 20 de maio de 2012
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Emily Dickinson - Poesia
Morri pela beleza , mas apenas estava
Acomodada em meu túmulo,
Alguém que morrerá pela verdade
Era depositado no carneiro contíguo.
Perguntou-me baixinho o me matara:
- A beleza, respondi.
-A mim, a verdade - é a mesma coisa,
Somos irmãos.
Emily Dickinson
Acomodada em meu túmulo,
Alguém que morrerá pela verdade
Era depositado no carneiro contíguo.
Perguntou-me baixinho o me matara:
- A beleza, respondi.
-A mim, a verdade - é a mesma coisa,
Somos irmãos.
Emily Dickinson
terça-feira, 10 de maio de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Poesia - Emily Dickinson
Florescer – é Resultar – quem encontra uma flor
E a olha descuidadamente
Mal pode imaginar
O pequeno Pormenor
Que ajudou ao Incidente
Brilhante e complicado,
E depois oferecido, tal Borboleta,
Ao Meridiano –
Encher o Botão – opor-se ao Verme –
Obter o que de Orvalho tem direito –
Regular o Calor – escapar ao Vento –
Evitar a abelha que anda à espreita,
Não decepcionar a Grande Natureza
Que A espera nesse Dia –
Ser Flor é uma profunda
Responsabilidade -
Emily Dickinson - séc XIX
E a olha descuidadamente
Mal pode imaginar
O pequeno Pormenor
Que ajudou ao Incidente
Brilhante e complicado,
E depois oferecido, tal Borboleta,
Ao Meridiano –
Encher o Botão – opor-se ao Verme –
Obter o que de Orvalho tem direito –
Regular o Calor – escapar ao Vento –
Evitar a abelha que anda à espreita,
Não decepcionar a Grande Natureza
Que A espera nesse Dia –
Ser Flor é uma profunda
Responsabilidade -
Emily Dickinson - séc XIX
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Emily Dickinson
"Hope" is the thing with feathers
"Hope" is the thing with feathers—
That perches in the soul—
And sings the tune without the words—
And never stops—at all—
And sweetest—in the Gale—is heard—
And sore must be the storm—
That could abash the little Bird
That kept so many warm—
I've heard it in the chillest land—
And on the strangest Sea—
Yet, never, in Extremity,
It asked a crumb—of Me.
-Emily Dickinson-
"Hope" is the thing with feathers—
That perches in the soul—
And sings the tune without the words—
And never stops—at all—
And sweetest—in the Gale—is heard—
And sore must be the storm—
That could abash the little Bird
That kept so many warm—
I've heard it in the chillest land—
And on the strangest Sea—
Yet, never, in Extremity,
It asked a crumb—of Me.
-Emily Dickinson-
Fotografia Leonora Fink |
Assinar:
Postagens (Atom)