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domingo, 8 de fevereiro de 2015

João Guimarães Rosa - em Grande Sertão: veredas.

"Sempre que se começa a ter amor a alguém, no ramerrão, o amor pega e cresce é porque, de certo jeito, a gente quer que isso seja, e vai, na idéia, querendo e ajudando, mas quando é destino dado, maior que o miúdo, a gente ama inteiriço fatal, carecendo de querer, e é um só facear com as surpresas. Amor desse, cresce primeiro; brota é depois."
- João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: veredas.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

sábado, 13 de outubro de 2012

João Guimarães Rosa

Toda ação principia mesmo é por uma palavra pensada. Palavra 
pegante, dada ou guardada, que vai rompendo rumo. 

João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: veredas

sábado, 28 de julho de 2012

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Guimarães Rosa

Guimarães Rosa

“Serás tudo para mim: mulher, amante, amiga e companheira. Sim, querida, hás de ajudar-me, a escrever os nossos livros. Não só passarás à máquina que eu escrever, como poderás auxiliar-me muito. Tu mesma não sabes o que vales. Eu sei, e sempre disse, que tens extraordinário gosto, para julgar coisas escritas. Muito bom gosto e bom senso crítico. Serás, além de inspiradora, uma colaboradora valiosa, apesar ou talvez mesmo por não teres pretensões de ‘literata pedante'. E estaremos sempre juntos, leremos juntos, passearemos juntos, nos divertiremos juntos, envelheceremos juntos, morreremos juntos." - 6/11/1946

sábado, 14 de julho de 2012

João Guimarães Rosa, in Grande Sertão: veredas

Sempre que se começa a ter amor a alguém, no ramerrão, o amor pega e cresce é porque, de certo jeito, a gente quer que isso seja, e vai, na idéia, querendo e ajudando, mas quando é destino dado, maior que o miúdo, a gente ama inteiriço fatal, carecendo de querer, e é um só facear com as surpresas. Amor desse, cresce primeiro; brota é depois.

- João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: veredas

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Guimarães Rosa

Alegre era a gente viver devagarinho, miudinho, não se importando demais com coisa nenhuma.
Felicidade se acha é só em horinhas de descuido.

Guimarães Rosa

terça-feira, 26 de junho de 2012

João Guimarães Rosa, in Grande Sertão: veredas

‎Viver é muito perigoso... Porque aprender a viver é que é o viver mesmo... Travessia perigosa, mas é a da vida. Sertão que se alteia e abaixa... O mais difí­cil não é um ser bom e proceder honesto, dificultoso mesmo, é um saber definido o que quer, e ter o poder de ir até o rabo da palavra.

João Guimarães Rosa, in Grande Sertão: veredas

sexta-feira, 25 de maio de 2012

João Guimarães Rosa

‎Amigo era o braço, e o aço! Amigo? Aí foi isso que eu entendi? Ah, não; amigo, para mim, é diferente. Não é um ajuste de um dar serviço ao outro, e receber, e saírem por este mundo, barganhando ajudas, ainda que sendo com o fazer a injustiça aos demais. Amigo, para mim, é só isto: é a pessoa com quem a gente gosta de conversar, do igual o igual, desarmado. O de que um tira prazer de estar próximo. Só isto, quase; e os todos sacrifícios. Ou – amigo – é que a gente seja, mas sem precisar de saber o por que é que é.

João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: veredas.

domingo, 29 de abril de 2012

João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: veredas

Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor.

João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: veredas

João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: veredas

‎Do vento. Do vento que vinha, rodopiado, Redemoinho: senhor sabe – a briga de ventos. Quando um esbarra com outro, e se enrolam, o doido do espetáculo.

João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: veredas

sexta-feira, 27 de abril de 2012

João Guimarães Rosa

‎Do vento. Do vento que vinha, rodopiado, Redemoinho: senhor sabe – a briga de ventos. Quando um esbarra com outro, e se enrolam, o doido do espetáculo.

João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: veredas

segunda-feira, 23 de abril de 2012

João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: veredas.

Vou longe. Se o senhor já viu disso, sabe: se não sabe, como vai saber? São coisas que não cabem em fazer idéia.

João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: veredas.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

João Guimarães Rosa

‎"...digo. Esta vida está cheia de ocultos caminhos. Se o senhor souber, sabe; não sabendo, não me entenderá."

João Guimarães Rosa

quarta-feira, 21 de março de 2012

João Guimarães Rosa, Grande Sertão: veredas.

‎Amigo era o braço, e o aço! Amigo? Aí foi isso que eu entendi? Ah, não; amigo, para mim, é diferente. Não é um ajuste de um dar serviço ao outro, e receber, e saírem por este mundo, barganhando ajudas, ainda que sendo com o fazer a injustiça aos demais. Amigo, para mim, é só isto: é a pessoa com quem a gente gosta de conversar, do igual o igual, desarmado. O de que um tira prazer de estar próximo. Só isto, quase; e os todos sacrifícios. Ou – amigo – é que a gente seja, mas sem precisar de saber o por que é que é.

João Guimarães Rosa, Grande Sertão: veredas. 

sábado, 3 de março de 2012

João Guimarães Rosa - Campo Geral

‎Mãe, que é que é o mar, mãe? Mar era longe, muito longe dali, espécie de lagoa enorme, um mundo d'água sem fim. Mãe mesma nunca tinha avistado o mar, suspirava. 'Pois mãe, então o mar é o que a gente tem saudade?...

João Guimarães Rosa, em Campo Geral.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: veredas.

Que era: que a gente carece de fingir às vezes que raiva tem, mas raiva mesmo nunca se deve de tolerar de ter. Porque, quando se curte raiva de alguém, é a mesma coisa que se autorizar que essa própria pessoa passe durante o tempo governando a idéia e o sentir da gente; o que isso era falta de soberania, e farta bobice, e fato é.

João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: veredas.

João Guimarães Rosa - Fragmento

Do vento. Do vento que vinha, rodopiado, Redemoinho: senhor sabe – a briga de ventos. Quando um esbarra com outro, e se enrolam, o doido do espetáculo.

João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: veredas.

Guimarães Rosa

Tudo o que muda a vida vem quieto no escuro, sem preparos de avisar!

Guimarães Rosa