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domingo, 21 de novembro de 2010

Poema - JOSÉ CARLOS BRUNO

Pistas, alaridos em rimas ricas, permanente evoluir das vistas…
Vestindo nossa ilusão, alquimia da evolução, beijo em revolução…
Fidelidades em almas, advento em felicidades, atavios em carícias,
Flutívagas gaivotas sagazes, voando distância dos mares nacarados.

Quero mergulhar alto, nacela em lábios nacarinos, ósculos mimos…
Aquarela da renúncia, pois sem perseverança, termo d’astúcia…
Talvez óculos ou binóculos, lentes da terapia, códice do doce aletria…
Pra que tanta correria, rezingão da rotina, cegueira que anima?

Desejo do Vitor Hugo, que você tenha a quem amar, e quando
Estiver bem cansado, haja amor pra recomeçar… Conquistar…
É a chave do caminhar, notadamente em pista que não mente,
Graça reside em despistar clarividentes, conquistando as mentes…

Sementes do caminhar, semeando em criar, arte em realizar…
Fecundar o Amor em germinar, merecendo ser conquistado,
Parece o segredo do mago, relutante em sua fada afago, ego dado…
Lança o dado, sorte lançada; dardos e petardos do cupido, lanças de mel!

Nubívagas flores dos nossos sabores, degustando nossas compiladas cores,
Quero um poema do vento; conquista ao relento, núncio atento, tento…
Celebrar do reencontro, superar solidão monstro, lúbrico conto, ponto.
Cada mulher é uma túnica, lúdica, única, beleza supersônica úmida!

Remédio do tédio; acoplando almas, soprando corpos, calor dos nossos,
Assim sem remorsos, flertando o inédito, fim do cético, poético ético, épico!
Harmonia em êxtase, extasiante flerte, confissões auriculares, loquazes luares…
Tocaia natural, em boates ou bares – pilares do desejo – remexendo meu eixo, deixo…

Remelexo do realejo; profetiza química, sedução sacerdotisa, mal exorciza…
Avisa: fêmea atmosfera, sacho do macho, torre de Pisa, naturalmente precisa,
Baliza deliciosa, amantes em universo; vida de verso cor de rosa, poesia da prosa,
Ainda não vi nada que tão bem entrosa, nubentes bailando coreografia… Noite ou dia!