Mostrando postagens com marcador photography. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador photography. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Lindolf Bell - O Código das Águas

Ah! Não fosse este rio chamado amor
O rio que conheço
não aprendi de livro nem de mapa inventado
Jamais escrevi em caderno
o nome deste rio
Nunca desenhei a giz
o movimento de suas águas
Sei deste rio
por seu silêncio
deste rio que ninguém me falou
Não surgiu de histórias passageiras
Não precisa de suborno para estar comigo
Nem de mentiras enfeitadas
sequer de afinidades sorrateiras
Este rio vem despojado de intransigências,
preconceitos,
perplexo no eterno desejo
Dádiva e dívida
comigo mesmo
E dos outros homens
Também a esmo
Flui em mim este rio sem vulgaridades
Atemporal, flui em mim com sabor de
paciência
e extraordinário sabor de nada
Nem sequer de buscas e tempo perdido
nem sequer de nada
Este rio nome secreto
e não
E corpo de rio
onde outros rios se vão
Porque o rio
é como o homem:
sem nome
mora no esquecimento,
sem corpo
é árvore cortada,
é menos que nada
Ah! Não fosse o amor sempre e de novo
a estação sem fim
Esta eterna duração
onde, quem passa, não passa,
floresce fácil,
flui
Ah! Não fosse este rio chamado amor
de peso feito, medida e saudade infinita
Não teria o homem medida
de sua própria medida finita
- Lindolf Bell, em "O Código das Águas”. 1ª ed., São Paulo: Global editora, 1984.

Rio una. 2010 © Leonora Fink

sábado, 10 de novembro de 2012

Olhar Imagem - Brazilian Photo Agency

Olhar Imagem - Brazilian Photo Agency

http://olhar.photoshelter.com/search?I_DSC=fotobrasilis&I_SDATE[MM]=&I_SDATE[DD]=DD&I_SDATE[YYYY]=YYYY&I_EDATE[MM]=&I_EDATE[DD]=DD&I_EDATE[YYYY]=YYYY&I_ORIENTATION=&_CB_I_PR=t&_CB_I_PU=t&_CB_I_RF=t&_CB_I_RM=t&I_SORT=RANK&I_DSC_AND=t&V_ID=&G_ID=&C_ID=&_ACT=search

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Miguel Poveda - A ciegas


Yo muchas noches sentía,
cercano y al día,
tus pasos en la casa,

Gracias a Dios que has llegao ,
que no te ha pasao,
ninguna cosa mala,

En tus manos, un aroma,
que trasminaba como el clavel,

Pero yo , lo echaba borma,
porque era exclavo de tu querer,

Que me he entretenio,
las cosas del juego,
y yo te decia,
cerrando los ojos,
lo mismo que a un ciego.

No tienes que darme cuentas,
a ciegas yo te he creío,
yo voy por el mundo a tientas ,
desde que te he conocío,

Llevo una venda en los ojos,
como pintan a la fe,
no hoy dolor como esta gloria,
de estar queriendo sin ver,

Mi corazón no me engaña,
y a tu caridad se entrega ,
duerme tranquilo se entraña,
que te estoy queriendo a ciegas.

No se que mano cristiana,
abrió una mañana,
mi puerta derepente,
luz que cortó en mil pedazos ,
como un navajazo ,
la venda de mi frente.

Me quitaron la ceguera,
con un cuhillo de compasión,
y hoy va solo por la acera,
sin lazarillo mi corazón,
toda esa mentira ,
lo firmo y lo pruebo,
y yo te decía ,
queriendo ponerme,
la venda de nuevo.

No tienes que darme cuentas,
él no te las ha pedío,
quien va por el mundo a tientas,
lleva los rumbos perdíos,

Dios me clavará en los ojos,
alfileres de cristal,
pa no verme cara a cara,
contigo y con tu verdad,

Miente de noche y de día,
y a jurarme en falso llega,
sigue mintiendo , alma mía,
que te estoy queriendo a ciegas.

Tarde - Fotografia Leonora Fink

























terça-feira, 22 de junho de 2010

Pensar em Você - Daniela Mercury

É só pensar em você que muda o dia
Minha alegria dá pra ver
Não dá pra esconder
Nem quero pensar se é certo querer
O que vou lhe dizer: 
Um beijo seu e eu
Vou só pensar em você
Se a chuva cai e o sol não sai
Penso em você
Vontade de viver mais
E em paz com o mundo
E comigo
(E consigo) 





Tapete - Fotografia Leonora Fink


















































































quinta-feira, 17 de junho de 2010

O Mare e Tu - Andrea Bocelli e Dulce Pontes

Sentir em nós
Sentir em nós
Uma razão
Para não ficarmos sós
E nesse abraço forte
Sentir o mar,
Na nossa voz,
Chorar como quem sonha
Sempre navegar
Nas velas rubras deste amor
Ao longe a barca louca perde o norte.

Ammore mio
Si nun ce stess'o mare e tu
Nun ce stesse manch'io
Ammore mio
L'ammore esiste quanno nuje
Stamme vicino a Dio
Ammore

No teu olhar
Um espelho de água
A vida a navegar
Por entre o sonho e a mágoa
Sem um adeus sequer.
E mansamente,
Talvez no mar,
Eu feita espuma encontre o sol do teu olhar,
Voga ao de leve, meu amor
Ao longe a barca nua a todo o pano.

Amore mio
Se nun ce stess'o mare e tu
Nun ce stesse manch'io
Amore mio
L'amore esiste quando nuje
Stiammo vicini a Dio
Amore
Amore mio
Si nun ce stess'o mare e tu
Nun ce stesse manch'io
Amore mio
L'amore esiste quando nuje
Stiammo vicini a Dio
Amore



Fotografia Leonora Fink - Barra do Una - São Sebastião, SP Brasil