O BARCO PARTIA À VELA
Rogério Martins Simões
Éramos dois loucos
apaixonados!
E descobríamos na noite
O que perdemos
desencontrados.
O dia não passava.
Ficávamos dispersos…
A noite desesperava
Entre danças e copos
ficávamos submersos
No fogo dos nossos corpos.
E soprávamos as areias do deserto,
Para esconder a cidade
Que espreitava à janela…
Não havia tempo para as estrelas.
E o ardor soprava tanto:
Que o dia cinzento era branco
E o barco partia à vela…
01-11-2006 22:56
(Registado no Ministério da Cultura
Inspeção-Geral das Atividades Culturais I.G.A.C.
Processo n.º 2079/09)
Rogério Martins Simões
Éramos dois loucos
apaixonados!
E descobríamos na noite
O que perdemos
desencontrados.
O dia não passava.
Ficávamos dispersos…
A noite desesperava
Entre danças e copos
ficávamos submersos
No fogo dos nossos corpos.
E soprávamos as areias do deserto,
Para esconder a cidade
Que espreitava à janela…
Não havia tempo para as estrelas.
E o ardor soprava tanto:
Que o dia cinzento era branco
E o barco partia à vela…
01-11-2006 22:56
(Registado no Ministério da Cultura
Inspeção-Geral das Atividades Culturais I.G.A.C.
Processo n.º 2079/09)