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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Quando as Águas Foram Mudadas - Sayed Sabir Ali-Shah

Quando as Águas Foram Mudadas 

Certo dia, faz muito tempo, Khidr, o mestre de Moisés, dirigiu uma advertência ao gênero humano. Numa data determinada, declarou, todas as águas do mundo que não tenham sido especialmente guardadas desaparecerão. Serão então renovadas com uma água diferente e que fará os homens enlouquecerem.

Somente um homem prestou atenção à advertência. Recolheu bastante água e armazenou-a em lugar seguro, esperando que as águas mudassem de características.

No dia indicado as torrentes deixaram de correr, os poços secaram, e o homem que dera ouvidos à advertência, vendo o que ocorria, foi a seu refúgio e bebeu da água guardada no pequeno reservatório.

Quando notou, lá de seu abrigo, as fontes jorrarem novamente, desceu da colina e foi misturar-se aos outros homens. Comprovou que estavam pensando e falando de um modo inteiramente diverso do anterior, nem sequer tinham lembrança do que acontecera, tampouco de terem sido alertados por Khidr. Quando tentou dialogar com eles, percebeu que o julgavam louco, tratando-o com hostilidade ou compaixão, ao invés de compreendê-lo.

De início ele não bebeu da água renovada, retornando a seu refúgio e servindo-se diariamente da água que guardara. Mas, finalmente, resolveu beber da nova água por não poder suportar mais a tristeza de seu isolamento, comportando-se de maneira diferente dos demais. Bebeu a nova água e se tornou igual aos outros. Então se esqueceu inteiramente de tudo que se referia à água especial que armazenara. E seus semelhantes passaram a encará-lo como a um louco que fora devolvido à razão milagrosamente.

Quando as Águas Foram Mudadas

A lenda freqüentemente associa Dhun-Nun, o Egípcio (morto em 860), suposto autor deste conto, com uma forma, pelo menos, de Maçonaria. Seja como for, ele é a mais antiga figura da história da Ordem Dervixe Malamati, que de acordo com as afirmações freqüentes de estudiosos ocidentais tem notáveis pontos de semelhança com a organização dos maçons. Diz-se que Dhun-Nun redescobriu o significado dos hieróglifos faraônicos.

A presente versão é atribuída ao Sayed Sabir Ali-Shah, um homem santo da Ordem Chishti, morto em 1818.









Funchal, Ilha da Madeira - Fotografia Leonora Fink







quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Julian of Norwich

"All shall be well and all shall be well and all manner of things shall be well" Julian of Norwich.



Julian of Norwich