De novo me invade.
Quem? – A Eternidade.
É o mar que se vai
Como o sol que cai.
Alma sentinela,
Ensina-me o jogo
Da noite que gela
E do dia em fogo.
Das lides humanas,
Das palmas e vaias,
Já te desenganas
E no ar te espraias.
De outra nenhuma,
Brasas de cetim,
O Dever se esfuma
Sem dizer: enfim.
Lá não há esperança
E não há futuro.
Ciência e paciência,
Suplício seguro.
De novo me invade.
Quem? – A Eternidade.
É o mar que se vai
Com o sol que cai.
(Rimbaud / trad.: Augusto de Campos)
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domingo, 25 de dezembro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
Total Eclipse - Rimbaud/Verlaine - Promise Of A Lifetime
Por delicadeza , perdi minha vida . Ah ! que venha o tempo, em que os corações se apaixonem.
Rimbaud
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