Perder quem amamos é perdermos uma fonte de alimentos, o objeto de nossas projeções imaginárias e o rítmo do desejo comum.
Imaginava um isolamento nas guaritas, um silêncio de igrejas, o que mais resta nesse mundo? Precisava apenas ligar o som para não ouvir o tempo tempestuoso.
Esquecida de mim mesma, anestesiada ,vi o caminho com vários passos de um pisar adormecido,onde o devoramento de si mesmo era a salvação.
Yêda Fajardo