quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Pablo Neruda

‎(...) Amor dos meus amores,
terra pura,
quando volte
irei correndo à tua proa
de embarcação terrestre,

e assim navegaremos
confundidos
até que tu me cubras
e eu possa contigo, eternamente,
ser vinho que regressa em cada outono,
pedra de tuas alturas,
onda de teu marinho movimento!

Pablo Neruda, in: Tercer libro de las odas
(tradução Thiago de Mello)




Paraty. 2011.  Fotografia © Leonora Fink


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente e deixe seu nome e e-mail, aguarde para receber a resposta, por favor. Agradeço sua participação. Abraço.