quinta-feira, 5 de julho de 2012

MADRIGAL A CIBDÁ DE SANTIAGO - Federico Garcia Lorca

Federico Garcia Lorca, retirado de Os Seis Poemas Galegos. 


Versão em galego



MADRIGAL A CIBDÁ DE SANTIAGO

Chove en Santiago
meu doce amor.
Camelia branca do ar
brila entebrecida ô sol.

Chove en Santiago
na noite escura.
Herbas de prata e de sono
cobren a valeira lúa.

Olla a choiva pol-a rúa,
laio de pedra e cristal.
Olla no vento esvaído
soma e cinza do teu mar.

Soma e cinza do teu mar
Santiago, lonxe do sol;
Agoa da mañán anterga
trema no meu corazón.

Tradução
 de Oscar Mendes

MADRIGAL À CIDADE DE SANTIAGO

Chove em Santiago
meu doce amor.
Caméla branca do ar
brilha sombria ao sol

Chove em Santiago
na noite escura
Ervas de prata e de sonho
cobrem a vadia lua

Olha a chuva pela rua
queixa de pedra e cristal
Olha no vento esvaído
sobra e cinza do seu mar

Sombra e cinza do teu mar
Santiago, longe do sol;
Água da da manhã antiga
treme no meu coração.




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