Tudo está em seu lugar, tudo existe para sempre para mim, mas tudo é atravessado por uma fuga invisível e fixa rumo a um objeto novo. A aparição do outro no mundo corresponde, portanto, a um deslizamento fixo de todo universo, a uma descentralização do mundo que solapa por baixo a centralização que simultaneamente efetuo.
O Ser e o Nada - Ensaio de Ontologia Fenomenológica - do filósofo Jean-Paul Sartre
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