domingo, 11 de dezembro de 2011

Olivia Byington e A Barca do Sol - Corra o Risco - Água e Vinho

Todos os dias passeava secamente na soleira do
Quintal
À hora morta, pedra morta, agonia e as laranjas do
Quintal
A vida ia entre o muro e as paredes de silêncio
E os cães que vigiavam o seu sono não dormiam
Viam sombras no ar, viam sombras no jardim
A lua morta, noite morta, ventania e um rosário sobre
O chão
E um incêndio amarelo e provisório consumia o coração
E começou a procurar pelas fogueiras lentamente
E o seu coração já não temia as chamas do inferno
E das trevas sem fim. haveria de chegar o amor.

Corra o Risco

Ousados lábios da cigana, você se engana.
É tão difícil ver na frente com seu medo.
Durante o dia se você deita, pela janela o inimigo
Espreita.
Você estremesse, mas fica mudo de horror, e treme de
Pavor...
Durante a noite é diferente, tá tudo escuro.
Se você pensa no futuro, cai no sono.
E no seu sonho, subitamente, a cama feita, o inimigo
Espreita
Você estremesse, mas fica mudo de horror, e treme de
Pavor...
No outro dia o mesmo medo a mesma hora
A solidão vem desde cedo, e devora
Não adianta, ela não passa... Qualquer que seja a reza
Que você faça
Por que no fundo você não pode suportar a hora de
Arriscar.
No outro dia o mesmo medo a mesma hora
A solidão vem desde cedo, e devora
Não adianta, ela não passa... Qualquer que seja a reza
Que você faça
Por que no fundo você não pode suportar a hora de
Arriscar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente e deixe seu nome e e-mail, aguarde para receber a resposta, por favor. Agradeço sua participação. Abraço.