domingo, 2 de outubro de 2011

Elisa Lucinda - O livro das Horas - A Fúria da beleza

Acontece às vezes e não avisa. A coisa estarrece e abre-se um portal. É uma dobradura do real, uma dimensão dele, uma mágica à queima-roupa sem truque nenhum. Porque é real. Doeu a flor em mim tanto e com tanta força que eu dei de soluçar! O esplendor do que eu vi era pancada, era baque e era bonito demais! sabe como é? Violenta, às vezes, de tão bela, a beleza é! (Elisa Lucinda-O livro das Horas- A Fúria da beleza)

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