terça-feira, 26 de julho de 2011

Sertão - Moreno Veloso (música) e Caetano Veloso (letra).

Sertão

Caetano Veloso

Composição: Caetano Veloso/Moreno Veloso
A luz, a paz
Da voz a voz em mim
É o amor que conduz
E traz aqui
E diz sim em nós
E não tem fim
O céu, o ar
O azul do azul daqui
Desse mar, desse chão
Sertão de não
Terminar se não
No coração

domingo, 24 de julho de 2011

Negócios à parte - Leonora Fink

Negócios à parte


Amizade inclui conservar certas distâncias e, por outro lado cultivar proximidades.
Fazer amizades exige afinidades, respeito e amor, no mais puro sentido da palavra.
Nos identificamos ou não, de acordo com o que vamos descobrindo e conhecendo uns dos outros, tratam-se de trocas que determinam espaços - distâncias apropriadas.
Amizade acontece e se conserva, ou se desmantela e separa a cada encontro.
Afastar-se ou se aproximar depende de manter respeito por si próprio e pelo outro.
Nada é fixo ou permanente, tudo é exercício.

sábado, 23 de julho de 2011

Tempo - Leonora Fink

Dá náuseas ver a insensibilidade de alguns pobres de espírito. 
Estamos aqui para fazermos o bem, para vivermos com respeito uns pelos outros, para amarmos uns aos outros. 
Amor é sublime, quem ama jamais machuca, nem mente ou engana. 
Amizade e amor são sagrados. 
Deus é e sabe, nós estamos aqui para aprender. 
Ilude-se quem pensa que sabe tudo, erra quem acha que conhece o outro. 
Reflitamos, meditemos e oremos por aqueles que necessitam de paz e compaixão, evitem arrependerem-se por se julgarem maiores e melhores do que seu próximo.
Insensíveis são aqueles que tentam enganar e se aproveitar de uma situação que deveria envolver profissionalismo, amizade e confiança. Leonora Fink

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Poesia - Igor Marques

a cada
acre arrasado
por dia
por vocês
um acre de carvão
e ossos humanos
calcinados serão
vocês
no derradeiro
dia ocre
da última
queimada
...
IKM

Mario Quintana

Mario Quintana

Fere de leve a frase... E esquece... Nada
Convém que se repita...
Só em linguagem amorosa agrada
A mesma coisa cem mil vezes dita.

Carlos Drummond de Andrade, in Boitempo

Carlos Drummond de Andrade, in 'Boitempo'

Certas Palavras

Certas palavras não podem ser ditas
em qualquer lugar e hora qualquer.
Estritamente reservadas
para companheiros de confiança,
devem ser sacralmente pronunciadas
em tom muito especial
lá onde a polícia dos adultos
não adivinha nem alcança.

Entretanto são palavras simples:
definem
partes do corpo, movimentos, actos
do viver que só os grandes se permitem
e a nós é defendido por sentença
dos séculos.

E tudo é proibido. Então, falamos.




António Ramos Rosa - Para quê as palavras?

António Ramos Rosa


"Para quê as palavras?

Acaso serão elas necessárias
Ao mundo ou para nós?
A superfície do mundo
É tão compacta e plena que nem um só objecto
Pode deslocar-se ou perder o seu suporte
E para nós qual a diferença entre a página vazia
E a mancha caligráfica das ténues sílabas
Que talvez não sejam mais do que volúveis aranhas
Tecendo uma teia que cintila sobre o vazio?
Mas talvez as palavras nos ofereçam um solo
E um alento para inventar o espaço
E atrair a terra para a página
É porque nós precisamos aderir ao chão

que as palavras abrem a passagem para o começo do mundo”

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Fernanda Gaona

Eu quero andar de mãos dadas com quem sabe que entrelaçar os dedos é mais do que um simples ato que mantém mãos unidas. É uma forma de trocar energia, de dizer: - Você não se enganou, eu estou aqui. Porque por mais que os obstáculos nos desafiem, o que realmente permanece costuma vir de quem não tem medo de ficar.

Fernanda Gaona

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Fernando Pessoa

Quando te vi amei-te já muito antes
Tornei a achar-te quando te encontrei.
Nasci pra ti antes de haver o mundo

Fernando Pessoa

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Fernando Pessoa - Alberto Caeiro - O mistério das cousas

Fernando Pessoa
( Alberto Caeiro )
O mistério das cousas, onde está ele?
Onde está ele que não aparece
Pelo menos a mostrar-nos que é mistério?
Que sabe o rio disso e que sabe a árvore?
E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?
Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas,
Rio como um regato que soa fresco numa pedra.
Porque o único sentido oculto das cousas
É elas não terem sentido oculto nenhum,
É mais estranho do que todas as estranhezas
E do que os sonhos de todos os poetas
E os pensamentos de todos os filósofos,
Que as cousas sejam realmente o que parecem ser
E não haja nada que compreender.
Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos: -
As cousas não têm significação: têm existência.
As cousas são o único sentido oculto das cousas.

Serge Gainsbourg - Danger

Serge Gainsbourg - Danger


http://www.youtube.com/watch?v=GAp0E0N04KY

Gainsbourg, vie héroïque - Rencontre avec Eric Elmosnino

Gainsbourg, vie héroïque - Rencontre avec Eric Elmosnino


http://www.youtube.com/watch?v=jOwgSAyKtE4

Gainsbourg Vie Héroïque - La valse de Von Paulus

Gainsbourg Vie Héroïque - La valse de Von Paulus


http://www.youtube.com/watch?v=4wf7ExYl7ng