quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Herman Hesse

(...) Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.

(...) Quanto mais envelhecia, quanto mais insípidas me pareciam as pequenas satisfações que a vida me dava, tanto mais claramente compreendia onde eu deveria procurar a fonte das alegrias da vida. Aprendi que ser amado não é nada, enquanto amar é tudo 

 (...) O dinheiro não era nada, o poder não era nada. Vi tanta gente que tinha dinheiro e poder, e mesmo assim era infeliz.
 A beleza não era nada. Vi homens e mulheres belos, infelizes, apesar de sua beleza.Também a saúde não contava tanto assim. Cada um tem a saúde que sente.
Havia doentes cheios de vontade de viver e havia sadios que definhavam angustiados pelo medo de sofrer.

 A felicidade é amor, só isto.
 Feliz é quem sabe amar. Feliz é quem pode amar muito.
 Mas amar e desejar não é a mesma coisa.
 O amor é o desejo que atingiu a sabedoria.
 O amor não quer possuir.
 O amor quer somente amar.

Hermann Hesse (* 2 de julho de 1877, em Calw Bei Stuttgart, Alemanha - † 9 de agosto de 1962, em Montagnola, Suíça), escritor alemão.


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