quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Hilda Hilst - Da noite, VIII

Costuro o infinito sobre o peito.
E no entanto sou água fugidia e amarga.
e sou crível e antiga como aquilo que vês:
Pedras, frontões no Todo inamovível.
Terrena, me adivinho montanha algumas vezes.
Recente, inumana, inexprimível
Costuro o infinito sobre o peito
Como aqueles que amam.

Hilda Hilst - Da noite, VIII

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente e deixe seu nome e e-mail, aguarde para receber a resposta, por favor. Agradeço sua participação. Abraço.