domingo, 3 de junho de 2012

Orlando Costa Filho

....eis o grito de um homem eternamente grávido
de saudades, de apego, de entrega
que se faz espesso livro de poemas
aberto na página certa
em que o verbo amar conjuga ávido
em que seu canto é lírico
pra que você, sangue do meu sangue
não viva lívido,
mas impávido.

Orlando Costa Filho, do poema "Sangue do meu sangue".

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