segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Canção VI - Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé - por Ná Ozetti

Canção VI - Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé - por Ná Ozetti
http://www.youtube.com/watch?v=uRzN-B5U_nY&feature=share


Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé.
De Ariana para Dionísio.

VI

Três luas, Dionísio, não te vejo.
Três luas percorro a Casa, a minha,
E entre o pátio e a figueira
Converso e passeio com meus cães

E fingindo altivez digo à minha estrela
Essa que é inteira prata, dez mil sóis
Sirius pressaga

Que Ariana pode estar sozinha
Sem Dionísio, sem riqueza ou fama
Porque há dentro dela um sol maior:

Amor que se alimenta de uma chama
Movediça e lunada, mais luzente e alta

Quando tu, Dionísio, não estás.




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