Meu eterno Natal (de Alma Welt)
Quando guria sonhei ser poetisa
E cantar o amor e a beleza;
Enxergar o mundo com a clareza
Do olhar que quase tudo mimetiza.
Não parecia haver maior escopo,
Nada mais importante ao ser humano;
E agora que atingi de mim o topo
Continuo a esperar o fim do ano:
Os festejos em que sou sempre feliz,
Natal de minha infância eternizada,
Que sou da eternidade a aprendiz...
E escrever é buscar meu paradeiro,
Pois o poeta em mim é a risada,
Aquela ao ver as luzes do pinheiro...
20/12/2006
Leia esta e outras poesias no Mural dos Escritores Portal Revista da Rede Sócio-Cultural de Escritores
Fotografia Leonora Fink
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