terça-feira, 25 de janeiro de 2022

OLAVO DE CARVALHO

Repouse em paz, professor Olavo de Carvalho.
Agradeço por sua capacidade, paciência, generosidade. Sua obra de valor inestimável permanecerá. Que D'us o receba.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Oração

“Livra-nos Senhor, dos perigos que a gente não vê, dos corações mal intencionados que a gente não sente, e dos cansaços diários que enfraquecem a alma da gente. Livra-nos de todo mal sim, e nos dê proteção, amor, descanso e paz.” Cecília Sfalsin

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Eros e Psiquê

“Eros e Psique”
Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
Do além do muro da estrada.

Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.

A Princesa adormecida,
Se espera, dormindo espera.
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.

Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado.
Ele dela é ignorado.
Ela para ele é ninguém.

Mas cada um cumpre o Destino –
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.

E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E, vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora.

E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.
Fernando Pessoa

Antonio Canova, detalhe de “Amor e Psique” (1787 - 1793), Museu do Louvre, Paris

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 1, 1-18

 Evangelho - Jo 1, 1-18


A Palavra se fez carne e habitou entre nós.


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 1, 1-18


1No princípio era a Palavra,

e a Palavra estava com Deus;

e a Palavra era Deus.

2No princípio estava ela com Deus.

3Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez

de tudo que foi feito.

4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens.

5E a luz brilha nas trevas,

e as trevas não conseguiram dominá-la.

6Surgiu um homem enviado por Deus;

Seu nome era João.

7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz,

para que todos chegassem à fé por meio dele.

8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz:

9daquele que era a luz de verdade,

que, vindo ao mundo,

ilumina todo ser humano.

10A Palavra estava no mundo

- e o mundo foi feito por meio dela -

mas o mundo não quis conhecê-la.

11Veio para o que era seu,

e os seus não a acolheram.

12Mas, a todos que a receberam,

deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus

isto é, aos que acreditam em seu nome,

13pois estes não nasceram do sangue

nem da vontade da carne

nem da vontade do varão,

mas de Deus mesmo.

14E a Palavra se fez carne e habitou entre nós.

E nós contemplamos a sua glória,

glória que recebe do Pai como filho unigênito,

cheio de graça e de verdade.

15Dele, João dá testemunho, clamando:

'Este é aquele de quem eu disse:

O que vem depois de mim

passou à minha frente,

porque ele existia antes de mim'.

16De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça.

17Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a

verdade nos chegaram através de Jesus Cristo.

18A Deus, ninguém jamais viu.

Mas o Unigênito de Deus, que está

na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer.

Palavra da Salvação.

Os olhos

''São os olhos, exatamente os olhos, que eu mais ouço. A vida tem me ensinado, durante a jornada, que as palavras muitas vezes mentem. Os olhos, geralmente, não desmentem o que diz o coração."

Ana Jácomo



segunda-feira, 22 de novembro de 2021

O amor não morre, se desloca.

O tempo.

"O tempo não é uma medida. Um ano não conta, dez anos não representam nada. Ser artista não significa contar, é crescer como a árvore que não apressa a sua seiva e resiste, serena, aos grandes ventos da primavera, sem temer que o verão possa não vir. O verão há de vir. Mas só vem para aqueles que sabem esperar, tão sossegados como se tivessem na frente a eternidade."

Rainer Maria Rilke