jose marques lopes |
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Norma Bengel e Dick Farney - Você
Roberto Menescal, Ronaldo Bôscoli
Você, manhã de todo meu
Você, que cedo entardeceu
Você, de quem a vida eu sou
E sei, mas eu serei
Você, um beijo bom de sol
Você, de cada tarde vã
Virá sorrindo de manhã
Você, um riso rindo a luz
Você, a paz de céus azuis
Você, sereno bem de amor em mim
Você, tristeza que eu criei
Sonhei, você pra mim
Vem mais pra mim, mais só
Você ...
Você ...
"Voxê" ...
Você ...
Você ...
Você ...
Você, um riso lindo a luz
A paz de céus azuis
Você, sereno bem de amor em mim
Você, tristeza que eu criei
Sonhei, você pra mim
Vem mais pra mim, mas só
Vem mais pra mim,
Vem mais pra mim, mas só
Mas só...
(participação de Norma Bengell)
(participação de Norma Bengell)
Pra ser Sincero - Marisa Monte
Pra ser Sincero - Marisa Monte
Eu era tão feliz
E não sabia, amor
Fiz tudo que eu quis
Confesso a minha dor...
E não sabia, amor
Fiz tudo que eu quis
Confesso a minha dor...
E era tão real
Que eu só fazia fantasia
E não fazia mal...
Que eu só fazia fantasia
E não fazia mal...
E agora é tanto amor
Me abrace como foi
Te adoro e você vem comigo
Aonde quer que eu vôe...
Me abrace como foi
Te adoro e você vem comigo
Aonde quer que eu vôe...
E o que passou, calou
E o que virá, que dirá
E só ao seu lado
Seu telhado
Me faz feliz de novo...
E o que virá, que dirá
E só ao seu lado
Seu telhado
Me faz feliz de novo...
O tempo vai passar
E tudo vai entrar
No jeito certo
De nós dois...
E tudo vai entrar
No jeito certo
De nós dois...
As coisas são assim
E se será, que será
Pra ser sincero
Meu remédio é
Te amar, te amar...
E se será, que será
Pra ser sincero
Meu remédio é
Te amar, te amar...
Não pense, por favor
Que eu não sei dizer
Que é amor tudo
O que eu sinto
Longe de você...
Que eu não sei dizer
Que é amor tudo
O que eu sinto
Longe de você...
uhmm...
E agora é tanto amor
Me abrace como foi
Te adoro e você vem comigo
Aonde quer que eu vôe...
Me abrace como foi
Te adoro e você vem comigo
Aonde quer que eu vôe...
E o que passou, calou
E o que virá, que dirá
E só ao seu lado
Seu telhado
Me faz feliz de novo...
E o que virá, que dirá
E só ao seu lado
Seu telhado
Me faz feliz de novo...
O tempo vai passar
E tudo vai entrar
No jeito certo
De nós dois...
E tudo vai entrar
No jeito certo
De nós dois...
As coisas são assim
E se será, que será
Pra ser sincero
Meu remédio é
Te amar, te amar...
E se será, que será
Pra ser sincero
Meu remédio é
Te amar, te amar...
Não pense, por favor
Que eu não sei dizer
Que é amor tudo
O que eu sinto
Longe de você...
Que eu não sei dizer
Que é amor tudo
O que eu sinto
Longe de você...
e.e.cummings - poetry poesia
agora ar é ar e coisa é coisa:traço
nenhum da terra celestial seduz
nossos olhos sem ênfase onde luz
a verdade magnífica do espaço.
Montanhas são montanhas;céus são céus -
e uma tal liberdade nos aquece
que é como se o universo uno,sem véus,
total,de nós(somente nós)viesse
- sim;como se, despertas do torpor
do verão,nossas almas mergulhassem
no branco sono onde se irá depor
toda a curiosidade deste mundo
(com júbilo de amor)imortal e a coragem
de receber do tempo o sonho mais profundo
e.e. cummings
( tradução: Augusto de Campos )
nenhum da terra celestial seduz
nossos olhos sem ênfase onde luz
a verdade magnífica do espaço.
Montanhas são montanhas;céus são céus -
e uma tal liberdade nos aquece
que é como se o universo uno,sem véus,
total,de nós(somente nós)viesse
- sim;como se, despertas do torpor
do verão,nossas almas mergulhassem
no branco sono onde se irá depor
toda a curiosidade deste mundo
(com júbilo de amor)imortal e a coragem
de receber do tempo o sonho mais profundo
e.e. cummings
( tradução: Augusto de Campos )
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
While My Guitar Gently Weeps - George Harrison
I look at you all see the love there that's sleeping
While my guitar gently weeps
I look at the floor and i see it needs sweeping
Still my guitar gently weeps
While my guitar gently weeps
I look at the floor and i see it needs sweeping
Still my guitar gently weeps
I don't know why nobody told you how to unfold your love
I don't know how someone controlled you
They bought and sold you
I don't know how someone controlled you
They bought and sold you
I look at the world and i notice it's turning
While my guitar gently weeps
With every mistake we must surely be learning
Still my guitar gently weeps
While my guitar gently weeps
With every mistake we must surely be learning
Still my guitar gently weeps
I dont know how you were diverted
You were perverted too
I dont know how you were inverted
No one alerted you
You were perverted too
I dont know how you were inverted
No one alerted you
I look at you all see the love there that's sleeping
While my guitar gently weeps
Look at you all...
Still my guitar gently weeps
While my guitar gently weeps
Look at you all...
Still my guitar gently weeps
A Quoi ÇA Sert L'amour - Edith Piaf
A Quoi ÇA Sert L'amour
Edith Piaf
A quoi ça sert l'amour ?
On raconte toujours
Des histoires insensées.
A quoi ça sert d'aimer ?
L'amour ne s'explique pas !
C'est une chose comme ça,
Qui vient on ne sait d'où
Et vous prend tout à coup.
Moi, j'ai entendu dire
Que l'amour fait souffrir,
Que l'amour fait pleurer.
A quoi ça sert d'aimer ?
L'amour ça sert à quoi ?
A nous donner d' la joie
Avec des larmes aux yeux...
C'est triste et merveilleux !
Pourtant on dit souvent
Que l'amour est décevant,
Qu'il y en a un sur deux
Qui n'est jamais heureux...
Même quand on l'a perdu,
L'amour qu'on a connu
Vous laisse un goùt de miel.
L'amour c'est éternel !
Tout ça, c'est très joli,
Mais quand tout est fini,
Il ne vous reste rien
Qu'un immense chagrin...
Tout ce qui maintenant
Te semble déchirant,
Demain, sera pour toi
Un souvenir de joie !
En somme, si j'ai compris,
Sans amour dans la vie,
Sans ses joies, ses chagrins,
On a vécu pour rien ?
Mais oui ! Regarde-moi !
A chaque fois j'y crois
Et j'y croirai toujours...
Ça sert à ça, l'amour !
Mais toi, t'es le dernier,
Mais toi, t'es le premier !
Avant toi, 'y avait rien,
Avec toi je suis bien !
C'est toi que je voulais,
C'est toi qu'il me fallait !
Toi qui j'aimerai toujours...
As contradições do corpo - Carlos Drummond de andrade
As contradições do corpo - Carlos Drummond de andrade
Meu corpo não é meu corpo,
A ilusão do outro ser.
Sabe a arte de esconder-me
E é de tal modo sagaz
Que a mim de mim ele oculta?
Mau corpo, não meu agente,
Meu envelope selado
Meu revolver de assustar,
Tornou-se meu carcereiro;
Me sabe mais que me sei
Meu corpo apega a lembrança
Que eu tinha de minha mente
Inocula-me seu patos,
Me ataca, fere e condena
Por crimes não cometidos
Meu corpo inventou a dor
A fim de torná-la interna,
Integrante do meu ID
Ofuscadora da luz;
Que ai tentava espalhar-se.
Quero romper com meu corpo;
Quero enfrentá-lo, acusá-lo;
Por abolir minha essência,
Mas ele sequer me escuta
E vai pelo rumo oposto
Já premido por seu pulso
De inquebrantável rigor;
Não sou mais quem dantes era:
Com voluta dirigida,
Saio a bailar com meu corpo
Carlos Drummond de Andrade
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