Steve McCurry Photographer - You'll Never Walk Alone
http://www.youtube.com/watch?v=sra2xLQM2RA
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
O ROUXINOL - GILBERTO GIL
O ROUXINOL - GILBERTO GIL
http://www.youtube.com/watch?v=RzicPaekdJk&feature=share
http://www.youtube.com/watch?v=RzicPaekdJk&feature=share
Joguei no céu o meu anzol
Pra pescar o sol
Mas tudo que eu pesquei
Foi um rouxinol
Foi um rouxinol
Pra pescar o sol
Mas tudo que eu pesquei
Foi um rouxinol
Foi um rouxinol
Levei-o para casa
Tratei da sua asa
Ele ficou bom
Fez até um som
Ling, ling, leng
Ling, ling, leng, ling
Tratei da sua asa
Ele ficou bom
Fez até um som
Ling, ling, leng
Ling, ling, leng, ling
Cantando um rock com um toque diferente
Dizendo que era um rock do oriente pra mim
Cantando um rock com um toque diferente
Dizendo que era um rock do oriente pra mim
Dizendo que era um rock do oriente pra mim
Cantando um rock com um toque diferente
Dizendo que era um rock do oriente pra mim
Depois foi embora
Na boca da aurora
Pássaro de seda
Com cheiro de jasmim
Cheiro de jasmim
Na boca da aurora
Pássaro de seda
Com cheiro de jasmim
Cheiro de jasmim
Heidegger
Caminhar em direção a uma estrela.
Nada mais .
Pensar é limitar-se a uma única idéia que um dia permanecerá como uma estrela no céu do mundo.
Heidegger
Nada mais .
Pensar é limitar-se a uma única idéia que um dia permanecerá como uma estrela no céu do mundo.
Heidegger
Angelus Silesiusn - A flor
Almas Perfumadas - Ana Cláudia Saldanha Jácomo
Almas Perfumadas
Tem gente que tem cheiro de passarinho
quando canta.
De sol quando acorda.
De flor quando ri.
Ao lado delas, a gente se sente
no balanço de uma rede
que dança gostoso numa tarde grande,
sem relógio e sem agenda.
Ao lado delas, a gente se sente
comendo pipoca na praça.
Lambuzando o queixo de
sorvete.
Melando os dedos com algodão doce
da cor mais doce que tem pra
escolher.
O tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade,
mas que a gente desaprende de ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus.
De banho de mar quando a água
é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe
que os anjos existem e
que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente
se sente chegando em casa
e trocando o salto pelo chinelo.
Sonhando a maior tolice do mundo com o
gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, pode ser abril, mas parece
manhã de Natal do tempo em que
a gente acordava e encontrava o presente do
Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas
que Deus acendeu no céu e daquelas
que conseguimos acender na Terra.
Ao lado delas, a gente não acha que
o amor é possível, a gente tem certeza.
Ao lado delas, a gente se sente
visitando um lugar feito de alegria.
Recebendo um buquê de carinhos.
Abraçando um filhote de urso panda.
Tocando com os olhos os olhos da paz.
Ao lado delas, saboreamos a delícia
do toque suave que sua presença sopra
no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa.
Do brinquedo que a gente não largava.
Do acalanto que o silêncio canta.
De passeio no jardim.
Ao lado delas, a gente percebe que
a sensualidade é um perfume
que vem de dentro e
que a atração que realmente nos move
não passa só pelo corpo.
Corre em outras veias.
Pulsa em outro lugar.
Ao lado delas, a gente lembra que no
instante em que rimos Deus está conosco,
juntinho ao nosso lado.
E a gente ri grande, que nem menino arteiro.
Ana Cláudia Saldanha Jácomo
Carlos Drummond de Andrade - Poema Mundo
Carlos Drummond de Andrade
http://www.youtube.com/watch?v=PgQalo1T5ZU
Tommy Flanagan Trio - Embraceable You - Quasimodo
Tommy Flanagan Trio - Embraceable You - Quasimodo
http://www.youtube.com/watch?v=k9F9F3ij380&feature=share
Verônica Sabino - Todo sentimento
Verônica Sabino - Todo sentimento
http://www.youtube.com/watch?v=UvM-X7cZ1F8&feature=related
Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo da gente.
Preciso conduzir
Um tempo de te amar,
Te amando devagar e urgentemente.
Até se consumar
O tempo da gente.
Preciso conduzir
Um tempo de te amar,
Te amando devagar e urgentemente.
Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez,
Que recolhe todo sentimento
E bota no corpo uma outra vez.
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez,
Que recolhe todo sentimento
E bota no corpo uma outra vez.
Prometo te querer
Até o amor cair
Doente, doente...
Prefiro, então, partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente.
Até o amor cair
Doente, doente...
Prefiro, então, partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente.
Depois de te perder,
Te encontro, com certeza,
Talvez num tempo da delicadeza,
Onde não diremos nada;
Nada aconteceu.
Apenas seguirei
Como encantado ao lado teu.
Te encontro, com certeza,
Talvez num tempo da delicadeza,
Onde não diremos nada;
Nada aconteceu.
Apenas seguirei
Como encantado ao lado teu.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Milton Nascimento - Certas Canções
Milton Nascimento - Certas Canções
http://www.youtube.com/watch?v=5bNBrIcEW1M&feature=share
http://www.youtube.com/watch?v=5bNBrIcEW1M&feature=share
Certas canções que ouço
Cabem tão dentro de mim
Que perguntar carece
Como não fui eu que fiz?
Cabem tão dentro de mim
Que perguntar carece
Como não fui eu que fiz?
Certa emoção me alcança
Corta-me a alma sem dor
Certas canções me chegam
Como se fosse o amor
Corta-me a alma sem dor
Certas canções me chegam
Como se fosse o amor
Contos da água e do fogo
Cacos de vidas no chão
Cartas do sonho do povo
E o coração pro cantor
Vida e mais vida ou ferida
Chuva, outono, ou mar
Carvão e giz, abrigo
Gesto molhado no olhar
Cacos de vidas no chão
Cartas do sonho do povo
E o coração pro cantor
Vida e mais vida ou ferida
Chuva, outono, ou mar
Carvão e giz, abrigo
Gesto molhado no olhar
Calor que invade, arde, queima, encoraja
Amor que invade, arde, carece de cantar
Amor que invade, arde, carece de cantar
Mario Quintana, In: Espelho Mágico, p. 21
I. Da Observação:
Não te irrites, por mais que te fizerem.../
Estuda, a frio, o coração alheio./
Farás, assim, do mal que eles te querem,/
Teu mais amável e sutil recreio..."
Mario Quintana, In: Espelho Mágico, p. 21
Não te irrites, por mais que te fizerem.../
Estuda, a frio, o coração alheio./
Farás, assim, do mal que eles te querem,/
Teu mais amável e sutil recreio..."
Mario Quintana, In: Espelho Mágico, p. 21
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